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Táctica do Quadrado

Cá vai mais uma lição de História!

A táctica do quadrado, idealizada por D. Nuno Alvares Pereira e posta em prática na Batalha de Aljubarrota (1385), é um interessante exemplo de como um exército de muito menor capacidade pode vencer um opositor mais poderoso e com maior número de efectivos e recursos.

A táctica implicou várias questões críticas: o exército uniu-se em torno de um valor colectivo; foi conduzido por uma forte liderança que seleccionou e preparou, tão bem quanto possível, o espaço físico onde se iria dar a batalha (um terreno com encostas de acentuado declive, o que obrigava o inimigo a afunilar o ataque; armadilhado com fossos – “covas do lobo”- mais de 1.000 feitos em menos de três horas, disfarçados com folhas) e organizou tacticamente de forma brilhante os seus parcos recursos humanos (no famoso quadrado, com uma vanguarda apeada que criava ao inimigo uma ilusória noção de vantagem – os cavaleiros castelhanos, com fortes armaduras, tornaram-se um alvo fácil quando perderam os seus cavalos nas “covas do lobo”; protegidos pelas alas e rectaguarda onde se dispunham os besteiros e arqueiros que lançavam violentos ataques com flechas e pedras; as alas, localizadas em terrenos mais salientes, relativamente à linha da frente, cruzavam o tiro sobre a vanguarda avançada).

Hoje em dia, as equipas também lutam em batalhas com armas desiguais. As nossas equipas devem, por isso, seguir o exemplo da Batalha de Aljubarrota e saber encontrar os projectos colectivos, mobilizadores, devendo ser muito selectivas na escolha das suas armas, do seu campo de batalha e da táctica mais adequada.

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