Lá Longe, Senhora, Fica Vila Real

O jogo que abriu a temporada, frente à equipa da Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, que passarei a designar a partir daqui como UTAD, foi um dos piores, se não o pior,jogo da época, até esta altura. Jogamos mal e eles acompanharam-nos. Temeu-se o pior, precisamente, quando o número 10 indiciou estar a regressar aos velhos tempos dos amorties para o tecto. Enfim, como dizem as idosas da minha terra, águas passadas não MOEM moinhos.

Este fim-de-semana, marcou o regresso da competição após os perús do Pai Natal, precisamente com o início da segunda volta. Lá tivemos nós a UTAD pela frente e o filme quase se repetia: o número 10 e os seus amorties...emendou a tempo. O primeiro set foi o nosso presente de Natal para os adversários: fizemos os nossos e os pontos deles...foi giro ver o espírito fraterno que emana desta equipa mas para a próxima mais vale vender-lhes umas rifas...até porque podem ter a sorte de ganhar o GPS.

Segundo set, o treinador tomou a decisão acertada. Pôs o mau-feitio e tirou a vedeta autista. Eu sei que parece estranho eu estar aqui a dizer bem do gajo, mas as verdades são para se dizer, o gajo com mau-feitio não passa nada o que vale é que tem jogadores (sobretudo a meios) que lhe dão toda a confiança. Este foi o set que o JJ tentou acertar no cabeça branca do outro lado...ficou nas tentativas. Foi o set que o número 10 saiu por causa do mau-feitio... Tens a minha solidariedade. Ou o gajo muda o feitio ou...muda o feitio.

O terceiro set não merece nenhum reparo. Começar a ganhar 9-o, permitiu até que pessoas como o Beto mãozinhas e o Cálcius man pudessem jogar. Termino com um apelo ao treinador, leitor ávido deste blogue: eu percebo essa imbirração com os jogadores estrangeiros, mas também não precisas de exagerar. Vá lá, ele nunca foi ao Algarve... (equipa, digam lá que este pedido não está convincente!)...