Disseram que a insistência para que o jantar de Natal fosse no passado sábado, foi do mau-feitio. Já sabia que eu não podia ir e vai daí toca a marcar o repasto, evitando assim que eu venha para aqui revelar a quantidade de álcool que esta gente bebe. Pelos vistos, no passado sábado foram quilolitros, e nem o treinador escapou.
Eu muito gosto de ler os resumos dos jogos do número 10. Parecem os amortões dos quais ele é especialista e imbatível. Só ele é que consegue fazer amortis depois da bola bater no tecto. Bem, o privilégio de ser um dos manda-chuvas deste blogue é poder escrever aquilo que me apetece, nomeadamente, os comentários ao jogo.
Vamos lá, então. O jogo punha frente-a-frente duas equipas que, teoricamente, eram as mais fortes. Eram. Se é verdade que o arranque dos dois primeiros sets não foi o melhor, tudo pelo intenso cheiro a tinta do pavilhão novo, no terceiro e quarto lá conseguimos equilibrar. No quinto set, a derrota deveu-se ao factor sorte.
A arbitragem foi deplorável, com as duas equipas a terem razão de queixa, mas com a balança a desequilibrar a contra nós, assumindo os dois árbitros o espírito da época. Criaram um circo, nomearam palhaços, acrobatas e leões e eles sentaram-se na arena e aplaudiram, tipo romanos a assistir aos duelos dos gladiadores nas arenas leoninas. Nem a ameça de uma espera com ciganos ao primeiro árbitro pareceu ter efeito. (Referia-se que esta espécie étnica domina a cidade de Braga, local de onde saiu o primeiro árbitro).
Houve duas coisas que eu não percebi neste jogo: primeiro, o que estava lá fazer o segundo árbitro e segundo, como é possível o nosso capitão ter acabado o jogo sem ter visto um cartão...
O Madalena é um "time" forte, consistente. com muito bom bloco mas sem banco. Com uma época longa como esta, pode ter problemas e resultados sofríveis. No geral, e o equílibrio dos sets é prova disso, estas são, efectivamente, as duas melhores equipas. A diferença pode vir do banco, mas para isso, precisamos de outro passador (o substituto é de bradar aos céus quando entra com aquelas fuças) e precisamos de um JJ sem diarreia.
Natal à porta. Fim de ano em breve. Um novo ano em perspectiva. E mesmo não me querendo no jantar de Natal, ficam aqui os meus votos de um bom magusto, umas boas entradas (espero que diferentes dos habituais rissóis e bolinhos de bacalhau) e uns copos valentes de espumante....
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